Reportagem Original: http://www.abcdmaior.com.br/materias/cidades/medico-nega-preconceito-contra-transexual-em-santo-andre
Plantonista da UPA Sacadura Cabral afirma que não percebeu na ficha nome social da
paciente
O médico clínico plantonista na UPA
(Unidade de Pronto Atendimento)
Sacadura Cabral, em Santo André,
negou nesta terça-feira (11/08)
preconceito ao atender a transexual
Emanuella Menezes Ferreira no
último domingo (09/08).
De acordo com informações
repassadas pela assessoria de
imprensa da Prefeitura, o médico,
que não teve o nome revelado,
chamou a paciente pelo nome de
batismo para o consultório médico.
"Ao adentrar na sala, a usuária teria indagado ao médico se ele não sabia ler. O
profissional respondeu que sim, ao notar, na sequência, que no canto direito da ficha
havia o nome de mulher. Sem tempo de conversar, a paciente começou a dizer que o
médico era preconceituoso e que registraria um boletim de ocorrência contra o
profissional. Simultaneamente, um companheiro entrou no consultório e começou a
gritar e ofender o médico, inclusive com tentativa de agressão física", afirmou, em
nota, a Prefeitura.
A coordenação da unidade dispõe de sistema de videomonitoramento com as
imagens que mostram Emanuelle entrando acompanhada no consultório, o que
ratifica o relato do profissional, informou a assessoria de imprensa da Administração.
Nesta terça-feira (11), a direção da rede de urgência e emergência encaminhou cópias
da legislação pertinente para os gestores das unidades reforçarem a orientação junto
aos profissionais, principalmente na recepção para que, em situações do tipo, o nome
social fique em destaque na ficha de atendimento.
O CASO
A transexual (pessoa que não se identifica com o gênero que nasce) Emanuella
Menezes Ferreira, 40 anos, estava passando mal na noite de domingo. Com
enxaqueca, dores de estômago e febre, procurou às 20h40 a UPA Sacadura Cabral, na
avenida Prestes Maia, em Santo André, para atendimento médico. Porém, ao invés de
socorro, a costureira afirma que foi vítima de transfobia por parte do médico que
deveria atendê-la.
Conforme Emanuella, o médico ignorou o nome social que estava anotado na ficha e a
portaria federal (nº 12 de 16 de janeiro de 2015) que garante o uso do nome social
pelas pessoas transexuais e travestis conforme a sua identidade de gênero. “Da
primeira vez que ele gritou meu nome de registro, um amigo foi pedir que ele me
chamasse pelo nome social, mas ele se recusou e continuou a gritar meu nome de
registro.”
Diante da situação constrangedora, Emanuella foi fazer o pedido pessoalmente. “Ele
olhou para mim e disse que não tinha culpa se eu era um ‘traveco’ e não gostava do
meu nome. Se eu quisesse ser atendida ali, seria pelo meu nome de registro”, afirmou
a costureira. Ainda conforme Emanuella, o médico chamou o próximo paciente com
ela ainda dentro do consultório. “Ele não apenas foi desrespeitoso, mas me
constrangeu na frente de outros pacientes, sempre enfatizando meu nome de
registro”, lamentou
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quarta-feira, 12 de agosto de 2015
terça-feira, 11 de agosto de 2015
Não existe nada na Bíblia sobre transgêneros
Reportagem extraída do http://oglobo.globo.com/sociedade/conte-algo-que-nao-sei/yiscah-smith-educadora-mentora-espiritual-nao-existe-nada-na-biblia-sobre-transgeneros-16105022 em 11/08/2015 às 10h10
Yiscah Smith, educadora e mentora espiritual, diz:" Não existe nada na Bíblia sobre transgêneros".
Religiosa esteve no Rio de Janeiro em maio de 2015 para um ciclo de palestras.
"Eu nasci em 1951 nos EUA, visitei Israel aos 20 anos, e durante 40 anos busquei na religião uma resposta para minha confusão de gênero..."
Em seu livro, a transição salvou sua vida, "eu não era suicida, mas cheguei a um estágio que não podia continuar, sentia que estava morrendo". Ela começou sua transição aos 50 anos.
"Me tornei religiosa após a visita em Israel, eu pensava que Deus levaria a minha angústia, mas, como nunca era atendida, fui me tornando cada vez mais ortodoxa, tinha barba longa e chapéu preto, eu achava que a religião ia me curar, mas Deus não faz mágica, o que Ele faz é criar os médicos, que possuem o conhecimento. Foi dessa forma que Ele me curou."
Yiscah Smith, educadora e mentora espiritual, diz:" Não existe nada na Bíblia sobre transgêneros".
Religiosa esteve no Rio de Janeiro em maio de 2015 para um ciclo de palestras.
"Eu nasci em 1951 nos EUA, visitei Israel aos 20 anos, e durante 40 anos busquei na religião uma resposta para minha confusão de gênero..."
Em seu livro, a transição salvou sua vida, "eu não era suicida, mas cheguei a um estágio que não podia continuar, sentia que estava morrendo". Ela começou sua transição aos 50 anos.
"Me tornei religiosa após a visita em Israel, eu pensava que Deus levaria a minha angústia, mas, como nunca era atendida, fui me tornando cada vez mais ortodoxa, tinha barba longa e chapéu preto, eu achava que a religião ia me curar, mas Deus não faz mágica, o que Ele faz é criar os médicos, que possuem o conhecimento. Foi dessa forma que Ele me curou."
Jovem transgênro não é aceita pela família e comete suicídio
Texto extraído de: http://oglobo.globo.com/sociedade/jovem-transgenero-nao-aceita-pela-familia-comete-suicidio-14949770 em 11/08/2015 às 09h54
Fato ocorrido em Ohio, EUA.
Uma jovem de 16 anos se suicidou por não ter sido aceita pela sua família, que era cristã. O caso repercutiu na imprensa, e chamou a atenção das pessoas que desenvolveram um abaixo-assinado para o banimento das terapias de conversão.
Em sua carta de despedida, Leela, como era chamada, se dizia ser uma menina presa em um corpo de menino, desde os quatro anos [a mesma coisa que eu passei na minha infância], por não achar possível um menino se transformar em uma menina, não dizia nada a ninguém, e continuava a fazer coisas de menino.
Em entrevista à rede de Televisão CNN, Carla Alcorn, mãe de Leelah, confirma que não apoiava a jovem, tanto que a chamava de Josh e a tratava como um menino. Ela desconsiderava e não conhecia o nome de Leela.
— Nós não apoiamos, religiosamente — disse ela. — Mas nós dissemos a ele que nós o amávamos incondicionalmente. Eu amava o meu filho. As pessoas precisam saber que eu o amava. Ele era um bom garoto.
A mãe confirmou que a jovem estava deprimida e tomava medicamentos receitados por psicólogos e psiquiatras.
Fato ocorrido em Ohio, EUA.
Uma jovem de 16 anos se suicidou por não ter sido aceita pela sua família, que era cristã. O caso repercutiu na imprensa, e chamou a atenção das pessoas que desenvolveram um abaixo-assinado para o banimento das terapias de conversão.
Em sua carta de despedida, Leela, como era chamada, se dizia ser uma menina presa em um corpo de menino, desde os quatro anos [a mesma coisa que eu passei na minha infância], por não achar possível um menino se transformar em uma menina, não dizia nada a ninguém, e continuava a fazer coisas de menino.
Em entrevista à rede de Televisão CNN, Carla Alcorn, mãe de Leelah, confirma que não apoiava a jovem, tanto que a chamava de Josh e a tratava como um menino. Ela desconsiderava e não conhecia o nome de Leela.
— Nós não apoiamos, religiosamente — disse ela. — Mas nós dissemos a ele que nós o amávamos incondicionalmente. Eu amava o meu filho. As pessoas precisam saber que eu o amava. Ele era um bom garoto.
A mãe confirmou que a jovem estava deprimida e tomava medicamentos receitados por psicólogos e psiquiatras.
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
Início
Olá. Muito boa noite a todos e todas. Iniciamos nosso blog Transfobia nunca mais em 09 de agosto de 2015 às 22h18. Um blog que denunciará abertamente e publicamente todo e tudo que é tipo de fobia relacionado ao universo LGBT.
Conto com o apoio das colaboradoras para que nosso novo blog, fonte de denúncia, seja um sucesso.
Abraços, e coragem!
Viva o mundo sem preconceito!
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